domingo, 15 de abril de 2018

Alergia a gatos

A alergia é uma reação do sistema imunológico como forma de rejeição a uma condição externa. As mais comuns são alergia a poeira, a cheiros fortes ou certos alimentos. No entanto, também há casos de rejeição a animais, como a alergia aos gatos. 
Diferente do que se crê, a causa dessa alergia a felinos se deve a suas secreções.
A maioria das pessoas associa as alergias aos pelos dos animais. No caso dos gatos, sua saliva e urina são as causadoras. Bem como, também, as secreções que vêm das glândulas da pele.
Os gatos costumam se limpar lambendo a pelagem e partes do corpo. E é dessa forma que se propagam os causadores das alergias, pois, em seguida, eles têm contato com os seres humanos.

Por que se sofre de alergia aos gatos?

Os alérgenos são as substâncias que geram a alergia. Nos gatos, eles se depositam em sua pele e corpo por ação própria do animal. Ao se lamberem, a saliva deles fica na pelagem. Ali, ativa-se então o alérgeno.
Gatinha na janela
Depois, se espalha por toda a casa ou por onde o gato passar. É por isso que algumas pessoas alérgicas a estes felinos podem adoecer sem terem tocado o animal.
Não existe relação entre a alergia e a raça do gato. No entanto, o sexo pode influenciar.
Consideram-se os machos como mais propensos a provocar alergias. Isto se deve ao fato de que estes produzem uma maior quantidade de secreções. Uma solução para diminuir os alérgenos é castrando o animal. Sobre esse aspecto, há opiniões a favor e contra.

Como se manifesta a alergia aos gatos?

Na maioria dos casos, o sintoma principal tem a ver com o sistema respiratório. Os sintomas claros são rinite, coceira na garganta e espirros.
Estes sinais podem vir acompanhados de tosse, congestionamento nasal e vermelhidão nos olhos.
Dependendo do grau de sensibilidade do animal, os sinais serão maiores. Quando a rejeição do sistema imunológico for aguda, pode se desenvolver a asma. Em casos mais complexos, pode ocorrer dificuldades para respirar.
A alergia aos gatos também pode provocar urticária, erupções e coceira na pele.

Alergia na pálpebra

Passar compressas frias nos olhos ou lavar os olhos com água fria são opções naturais e caseiras para reduzir e tratar os sintomas de alergia nos olhos. 
A alergia nos olhos consiste em uma reação inflamatória a uma substância irritante que entrou em contato com o olho, como poeira, à maquiagem ou a cremes de rosto, por exemplo. Alguns dos primeiros sintomas que surgem incluem vermelhidão, irritação, inchaço, sensibilidade, lacrimejamento e sensação de ardência nos olhos e deve ser consultado um oftalmologista para que possa ser indicado o melhor tratamento. 

Como é Feito o Tratamento

Para tratar a alergia nos olhos, é importante começar por descobrir qual o agente causador da alergia, para que o contato com a substância possa ser interrompido.  Depois disso, os olhos devem ser lavados abundantemente com água ou soro fisiológico para garantir a total remoção dos resíduos. 
Como Tratar a Alergia nos Olhos
Para reduzir os sintomas, é geralmente recomendada a utilização de colírios antialérgicos e anti-histamínicos que devem ser recomendados pelo oftalmologista para aliviar os sintomas. 
Quando a alergia nos olhos se deve à conjuntivite alérgica, o médico pode também indicar a utilização de remédios com corticoides e quando existem sintomas de Blefarite, que é uma inflamação nas bordas das pálpebra, pode ser necessária a utilização de uma pomada antibiótica de aplicação local. 

Tratamento Caseiro para Aliviar os Sintomas de Alergia

Alguns tratamentos caseiros para aliviar os sintomas de alergia, que podem ser realizados para complementar o tratamento recomendado pelo médico incluem: 

Aplicação de Compressas de água fria

As compressas de água fria são uma ótima opção para reduzir a sensação de ardência, coceira e queimação nos olhos, e para aplicar basta molhar uma gaze limpa em água fria e passar no olho, sempre no sentido da parte interna próxima do nariz para fora. Cada compressa apenas deve ser usada uma vez e os processo deve ser repetido para os dois olhos. 
Como Tratar a Alergia nos Olhos

Limpar os olhos usando Soro Fisiológico

Para limpar bem os olhos usando soro fisiológico, deve adicionar a um pequeno copo de xarope ou chávena de café soro fisiológico em quantidade suficiente para mergulhar o olho na solução. Para isso, deve pegar o copo, encostar ao olho de forma a que fique mergulhado no liquido, abrindo em seguida o olho e piscando algumas vezes. Veja mais remédios caseiros que podem ser utilizados na alergia nos olhos.

Alergia da Mariposa

A invasão de mariposas no Litoral do Paraná tem preocupado os veranistas. Só em Matinhos estão sendo feitos entre 80 e 90 atendimentos médicos por dia de pessoas que tiveram problemas de pele por contato com o inseto, segundo o diretor-geral do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, Luiz Antônio do Nascimento. Dos cerca de 200 atendimentos feitos no hospital só na terça-feira, 130 eram dessa natureza.
Em 14 dias (de 4 a 17 de de­­zembro), foram registrados 1.206 casos em Matinhos, Pontal do Paraná, Paranaguá, Antonina e Morretes, segundo a 1.ª Re­­gional de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde. Os dados de Guaratuba e Gua­raqueçaba ainda não haviam sido contabilizados.
O pó liberado quando o inseto bate as asas é chamado cantaridina e causa irritação na pele e nos olhos. Os insetos são atraídos pela luz, aparecem à noite e costumam voar nas proximidades das lâmpadas. A mariposa Hylesia é a que tem sido encontrada no Litoral.
Até 17 de dezembro, metade dos casos ocorreu em Matinhos (600). Em Pontal do Paraná foram 490 casos e em Paranaguá, 79, no mesmo período. Além desses, foram 26 registros em Antonina e 14 em Morretes.
No último final de semana, cerca de 150 pessoas procuraram atendimento médico em Pontal do Paraná após o contato com o pó da mariposa.
Uma das veranistas que tiveram irritação na pele foi a estudante Jaqueline Oliveira dos Santos, 14 anos. Ela chegou à praia na segunda-feira e já na terça acordou com os dois braços tomados por manchas vermelhas, como bolinhas. A dermatite atingiu também as mãos e os pés, porém, em menor proporção. “Havia uma ou outra mariposa perto de casa, mas não muitas”. Ela não se lembra de ter entrado diretamente em contato com o inseto. “Sou alérgica a insetos, mas nunca chegou a esse ponto. “Coça muito. É horrível!”, afirma a estudante. Ela procurou o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Matinhos, na tarde de ontem. A recomendação médica é de que, em hipótese alguma, a pessoa coce o local irritado.
Nascimento afirmou que no máximo em 10 dias o surto deve terminar, pois o ciclo de reprodução do inseto chegará ao fim. Segundo ele, não houve casos graves, apenas extensões variadas de lesão de pele.
Causas
Uma das hipóteses para o surto levantadas pelo biólogo Janael Ricetti, professor do curso de Gestão Ambiental da Fa­­culdade Evangélica do Paraná e doutorando do programa de Zoologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), é de que o desmatamento no Litoral contribui para a presença do inseto.
O biólogo também afirmou que o grande número de mariposas é por causa do ciclo de reprodução do inseto. “É co­­mum que esses animais se re­­produzam intensamente no fim da primavera e início do verão”, explica Ricetti.
A terceira hipótese levantada pelo biólogo é de que esses insetos tenham se reproduzido em áreas de Mata Atlântica e se espelhado pelo Litoral. “No Brasil, o local onde há maior quantidade de insetos é na Mata Atlântica”, afirma Ricetti.